98% de latas recicladas

98 %.

Essa foi a taxa de reciclagem das latas de alumínio no Brasil no ano de 2009.
O primeiro lugar do mundo nesse quesito.

A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas) divulgou ontem a notícia.

Mais; foram "economizados 2,9 mil gigawatts-hora (Gwh) de energia, com a qual seria possível atender à demanda anual de uma cidade como Guarulhos".

Interessante e promissor, uma tendência a ser seguida.

Por uma via alternativa e menos predatória.

Leia a notícia completa.

Video - History of Stuff

Sobre consumo desmedido, poluição e esgotamento sistêmico.

Da Tides Foundation.

Vale a pena dar uma olhada.

Arte binomial

Por Ivan Nisida

Uma nova Biologia?

E se uma parte das aulas de Biologia fosse obrigatoriamente dada em meio à natureza?

As crianças iriam gostar.

Uma ideia do Oriente.

Olhem esse cálculo:

1 + 1 = 100

Estranho?

Trata-se de um pensamento japonês que traduz o poder de difusão que uma idéia pode adquirir. Um ensinamento passado para o próximo pode se expandir em ritmo alucinante numa cadeia, uma rede de pensamento.

Passando adiante um comportamento, um modo de vida, uma simples idéia plantada. Servindo de exemplo.

Desligue a luz do quarto quando estiver fora dele.

Economize água.

É como um vírus.

E vírus pega.

:)

O valor da biodiversidade

Um exemplo excelente de como pode ser valiosa a biodiversidade.

Em um artigo da Folha Ciência de 20 de Setembro, foi publicada uma matéria sobre uma substância presente na fibra da casca de um tipo de siri brasileiro. O nome dela é Quitosana e ela possui a (valiosa) propriedade de se aglutinar a metais pesados, tais como chumbo e cobre. Quando sintetizada em forma de pó, ela forma grãos mais grossos e passíveis de serem retirados de águas poluídas.

Mais; os metais podem ser retirados e o pó aderente pode ser reutilizado.

Bendita engenharia química da natureza...E claro, a bendita competência de Elaine Nogueira Lopes de Lima, pesquisadora de UNICAMP e a descobridora da Quitosana.

Para ler a matéria. Clique aqui.

Um país solar; da série "você sabia que..."

Por Ivan Nisida

Você sabia que o Brasil é a maior nação solar do mundo?
Diariamente, nosso país recebe o equivalente em energia a 320,000 hidrelétricas de Itaipu.
(Vidal e Vasconcelos, 2001, em Poder dos trópicos: meditação sobre a alienação energética na cultura brasileira).

Claro, isso não significa que seja possível captar tamanha energia, mas de qualquer forma é um dado mais que significativo no debate de energia. Mas não se vê de forma chamativa na mídia... Aliás, a própria escolha da matriz passa de forma contundente por orientações políticas. E viva o álcool?

Postos de reciclagem em SP

Alguns pontos de recolta de reciclagem. Fruto de parceria entre o Instituto Recicle e o Corpo de Bombeiros.

Butantã Rua Azem Abdalla Azem, 800
Cambuci Rua José Bento, 15
Casa Verde Av. Ordem e Progresso, 1020
Consolação Rua da Consolação, 1663
Horto Florestal Av. Santa Inês, 3200
Ipiranga Av. Nazaré, 301
Mooca Rua Dr. João Inácio Teixeira, 91
Santana Av. Brás Leme, 3351
Sé Praça Clóvis Beviláqua, 421
Tatuapé Rua Apucarana, 131

Boa pedida!

O clima na Arte

Exposição de obras do CoolClimateArt, retratando impactos humanos no clima.

Emma Varney, sobre o os efeitos do petróleo nos oceanos.

Tanto de tudo.

Pra que tanto do mesmo?
Pra que mesmo do tanto?

Eu preciso?
Eu tenho tempo?
Eu paro pra pensar?

As maiores grandezas do mundo são imateriais.

COP10 - Nagoya

Começou hoje em Nagoya (Japão) a décima conferência da ONU pela Biodiversidade. Serão 12 dias de debate entre 193 países reunidos, todos signatários de um acordo firmado no Rio de Janeiro em 1992. Mais uma vez, busca-se uma estratégia global para preservar a diversidade biológica.

Segundo a Folha de São Paulo, o Brasil irá buscar nesse encontro um acordo que pede aos países "ricos" a soma de US$1 bilhão para preservar sua fauna e flora. Todavia, o próprio jornal estima que seriam necessários pelo menos 50 bilhões para acobertar as necessidades de nosso patrimônio genético-natural.

Site oficial do evento.

Há de se pensar sobre os percalços para erigir uma ação global.

Algum resultado em vista? Vamos acompanhar.

Uma saída para o lixo eletrônico

Uma válvula para o descarte de lixo eletrônico.

Coloque seu CEP e o tipo de lixo a descartar, o site aponta o ponto de coleta mais próximo.

http://www.e-lixo.org/

Por que não?

Breathe in, breathe out - Greenpeace.

Bom vídeo. Sua estética chama a atenção.

Reflexão; homem e a ideia de natureza.

Um dos mais significativos obstáculos para a concepção “sustentável” dos modos de vida e produção diz respeito a uma separação entre o homem e a ideia de natureza. Ou seja, pergunto-me se o homem urbano não se encontra numa espécie de apartheid material e conceitual da natureza.

Em primeiro lugar, na esfera física, o ambiente da metrópole exclui naturalmente espaços naturais. Não há refúgios verdes em abundância, já que a construção de um condomínio de luxo ou um novo prédio soa mais interessante. Crescemos longe da natureza e de seu entendimento. Excetuando férias e feriados, o contato com ambientes ainda naturais se mostra exíguo para a maioria. Ademais, pergunto-me se tais contatos não seriam superficiais, sob o risco de conceber o espaço natural apenas e unicamente como um locus de lazer, a ser consumido como o um produto, para “recarregar” as energias.

Por outro lado, no plano simbólico, a mecânica da urbanização amputou a intermediação da produção do consumidor urbano. Em outras palavras, é possível que o urbanóide esteja desvencilhado da ideia de “terra” como produtora. Ou seja, compra-se a tudo no supermercado ou no shopping. Como uma consequência inexorável, perdeu-se o vínculo simbólico com a terra e, por extensão, a natureza. Obviamente, qualquer cidadão sabe a origem última de tudo o que consome. Contudo, ao impugnar o meio urbano, tal relação vital entre homem parece ser esquecida sem grandes percalços.

Essa distância, tanto física como simbólico, entre o conceito de homem e natureza tende assim a travar o caminho de um eventual consumo sustentável. Talvez reine um mito inconsciente de infinitude da natureza e de seus recursos. Consome-se como os recursos terrenos fossem infindáveis. A natureza soa como uma entidade distante, eterna e subserviente à humanidade e suas necessidades. Como ainda não se sofre agudamente, por exemplo, de crises hídricas nas grandes cidades, talvez o ato de poupar ou consumir “conscientemente” água seja incomum. Será preciso sofrer racionamentos bruscos para uma reflexão sobre um consumo mais dosado?

Enfim, não se trata aqui de demonizar a urbanização, muito menos de sugerir uma regressão saudosista do "campo", mas sim de refletir sobre o elo entre cada indivíduo e sua concepção de natureza, e as consequências para si mesmo de um consumo desmedido e voraz.

TOP 10 da poluição (2008).

Um artigo datado de 2008 sobre os piores problemas de poluição do mundo. Foi publicado na Scientific American segundo um estudo do Blacksmith Institute, organização de Nova Iorque focada em problemas de poluição e logicamente de saúde pública. Os dez focos tóxicos foram elencados segundo a intensidade dos riscos e danos para a saúde. Entre eles, estão as explorações de minas de carvão, urânio e ouro, curiosamente produtos de peso na economia mundial.

The World's Top 10 Worst Pollution Problems. Scientific American.

(Em inglês).

Primeiras palavras

Plante-se uma semente.

Proposta do blog.

Propor artigos, imagens, vídeos e reflexões sobre Meio Ambiente e o “modelo sustentável”.

Basicamente a idéia da (se)mente é, longe de se pautar em uma ótica idílica da natureza, concebê-la como o sustentáculo da vida humana e os efeitos negativos de sua destruição para o próprio ser humano.