quarta-feira, novembro 24, 2010

ABERTURA - A biodiversidade no país continental

Por Daniela Arbex e Gleissieli Souza

Passava das sete horas da manhã quando a presidente do Instituto Humanitare, Sheila Pimentel, apresentou-me a um senhor muito simpático, Paulo Nogueira Neto. Ele estava sentado na mesa destinada ao Humanitare, sentei-me e conversei durante alguns minutos com ele. Muito bem humorado, fazia piada do fato de ter chegado cedo ao evento.

Com uma simplicidade enorme, o simpático e alegre senhor foi simplesmente o fundador da primeira agência federal de meio ambiente do país, a SEMA (Secretaria Especial do Meio Ambiente). Atualmente o ambientalista e biólogo, membro do CONAMA- Conselho de Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente, dentre outras atividades que exerce, consegue tempo para ser educado e estar de bom humor.

Paulo Nogueira Neto deixou a sua mesa, e seu papel como espectador do evento, para fazer parte da bancada dos congressistas. Alguns convidados falaram antes, e não economizaram nos elogios.

Durante sua palestra, cujo tema era: “Alerta à vida: A sobrevivência humana depende da biodiversidade”, Nogueira Neto abordou diversos assuntos importantes, por meio de um breve panorama da atual situação do país em suas regiões, avaliando as diferenças e necessidades de cada uma.

Com seu conhecimento como presidente da associação Florestal do Estado de São Paulo, Nogueira Neto analisou a situação das árvores. “As florestas de São Paulo estão se regenerando, estão voltando espontaneamente, mas são homogêneas, pois não há sementes de outras espécies”.

A região amazônica também foi abordada por Nogueira, que possui uma casa no Acre e conhecimento sobre a região. Analisou as transformações e comentou: “É muita pretensão alguém dizer que conhece bem a Amazônia”. Mostrou-se preocupado com o surgimento de cultivo de gado na região.

Como mensagem final Paulo Nogueira defendeu: “Nós precisamos do desenvolvimento para erradicar a miséria, mas respeitando a biodiversidade”.

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